domingo, 29 de março de 2009

Muffins [eróticos] de figo



Nesse caso a imagem vale mais que mil palavras, vamos direto à receita que foi adaptada de um Muffin de Iogurte.

- 2 Ovos
- 250 ml de Kefir ou Iogurte
- 1 xícara de Açúcar (1/2 açúcar mascavo, ½ açucar branco)
- 1⁄2 xícara de Óleo vegetal (de preferência Canola ou amendoim)
- 2 xícaras de Farinha de Trigo
- ¼ xícara de Nozes picadas miúdas
- 1 colher de sopa de Fermento em pó
- 1 colher de chá de Extrato de Nozes
- 1 colher de sopa de Vodca
- 8 Figos cortados ao meio longitudinalmente

1. Pre-aqueça o forno – 180ºC. Coloque as forminhas de papel na assadeira de muffin ou unte uma forma redonda de 24 cm e forre o fundo com papel manteiga.

2. Coloque o kefir, ovos, açúcar, extrato de nozes, óleo e vodca numa vasilha e bata bem.

3. Em outra vasilha coloque a farinha e o fermento.

4. Derrame a mistura com a farinha na mistura com o kefir e com uma colher de pau misture tudo rapidamente. Cuidado para não misturar demais, dizem que 10 misturadas é suficiente para incorporá-los. A massa não fica lisa e isso é importantíssimo para conseguir a textura do muffin.

5. Coloque a massa nas forminhas e por cima a metade dos figos com a parte cortada para cima. Se estiver usando uma forma grande, distribua os figos com as metades cortadas para baixo e ponha a massa por cima.

6. Leve ao forno por 45 minutos aproximadamente. Teste uns 5 minutos antes do tempo especificado acima. Se estiver usando uma forma grande o tempo de forno deve aumentar. Retire do forno e deixe esfriar na forma por 20 minutos. Depois passe uma faca em volta do bolo para solta-lo da forma, desenforme numa grelha e deixe esfriar.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Salada de Beterraba com Folhas



Seguindo a sessão nostalgia e dando as boas vindas à primavera fiz essa salada de beterraba. Ela é uma salada especial, feita com toda a beterraba da raíz às folhas e acompanha apenas um pãozinho. O caldo que sobra do cozimento é precioso e para não desperdiçar nem um pouquinho eu como a salada numa cumbuca. Talvez a salada devesse agora se chamar Sopa Fria de Beterraba. O pão é fundamental para complementar o prato. Como o alho fica mole e suave eu gosto de passar ele no pão como se fosse um patê e depois mergulho o pão no caldinho. Minha mãe fazia de vez em quando e eu acho que é um dos melhores jeitos de comer beterraba. Quando eu vejo beterraba com folhas logo me animo! Eu não tinha a receita aqui, fiz de cabeça e acrescentei uns temperinhos por minha conta.

- 1 ramo de Beterraba com as folhas (meu ramo era bem pequeno, tinham 3 beterrabas pequenas, quase do tamanho das maças da Mônica, e claro as folhas seguiam a proporção da raiz, mas estavam bem bonitas e conservadas)
- 1 cabeça de Alho descascada, mas mantenha os alhos inteiros
- 2 fatias finas de Gengibre
- 1 colher de chá de Caraway
- 1 colher de sopa de Vinagre branco
- Água
- Azeite
- Sal

Separe as beterrabas das folhas, mas deixe uns 5 cm de talo junto com a beterraba. Lave bem, não descasque e coloque numa panela com água suficiente para que mais da medade da beterraba fique submersa. Misture os alhos inteiros, gengibre, caraway, vinagre, água e sal na água e cozinhe até elas ficarem quase prontas (uns 30 minutos). Acrescente as folhas e os talos picados e cozinhe pouco, só para amaciar os talos. Deslique o fogo. Não escorra a água. Separe as beterrabas, descasque-as e corte em rodelas. À medida que for cortando vá montando a salada em camadas de rodelas, talos, folhas e alho. Sobre cada camada despeje um pouco da agua do cozimento, bem quente e bastante azeite. Pode-se comer morna. Depois de fria guarde na geladeira. Eu gosto mais dela no dia seguinte.
Fica ótima acompanhada de panhoca (o pão italiano). Eu comi com um pão tipo italiano integral feito em casa, cuja receita postarei em breve, é facinho.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Panqueca Americana de Aveia


Panquecas com no café da manhã, hábito tipicamente americano e delicioso. Minha mãe já fazia isso no Brasil e nós sempre adoramos. Eu vim pra cá e estava ensaiando fazer desde que cheguei. Só hesitei porque eu não tenho uma chapa de ferro. Pensei que eu poderia fazer na frigideira mesmo. Que engano! As panquecas ficaram feinhas, não cresceram como deveriam, não fizeram bolhas como a da minha mãe e eu ainda destruí algumas porque elas grudaram na panela. Pois bem, elas poderiam estar feinhas e deliciosas, o que valeria o post, mas ficaram apenas boas, nada espetacular. Como vocês podem perceber esse post é quase um fracasso culinário, para desmistificar que a gente acerta todo dia ou só come prato arrumado igual os das fotos!

Foram tantos os fatores novos no preparo da panqueca que eu sou incapaz de dizer o que deu errado. Talvez o problema não esteja na receita, mas no tanto que eu me meti nela. Tenho certeza que a panela foi o primeiro fator. Maldito Teflon que tomou conta da América! Ele só não gruda no primeiro dia que você usa. Como ele é super frágil, não aguenta altas temperaturas (uma frigideira de teflon é um atrevimento contra a natureza da panela!) e não pode ser lavado com nada porque teoricamente ele não gruda, a felicidade do primeiro dia dura bem pouco tempo e em poucos meses acaba no lixo. Somado a isso vem o problema com a espátula. Como a frigideira era de teflon a espátula era de plástico. Outro erro porque ela é meio molenga, parece que derrete no calor e a que eu usei não era fina o suficiente para não machucar a panqueca.

Fora o problema com os utensílhos acho que eu tive um problema com a receita! Minha mãe me passou a receita dela, mais do que testada e comprovada, mas eu queria uma panqueca de aveia um pouco mais saudável. Achei várias receitas e escolhi uma que levava buttermilk, mas eu substituí por um iogurte árabe que estava na geladeira. Achei que ele não ia interferir muito no gosto da panqueca, mas o sabor característico do tal iogurte ficou super presente. No final, minha experiência com essa panqueca de aveia não foi das melhores, mas eu estou com uma coleção de outras receitas para testar e no dia que eu achar A receita volto a publicar. Mas isso só acontecerá quando eu tiver de volta a minha chapinha de ferro.

- 2 xícaras de Aveia
- 3 xícaras de Buttermilk*
- 3 Ovos
- 1/2 xícara de Farinha
- 1 1/2 colher de chá de Fermento
- 1 pitada de Sal
- 1 colher de sobremesa de Óleo Vegetal (Canola)
- Manteiga para untar a chapa.

Variações: acrescente 1/2 banana amassada ou 2 colheres de sopa de puré de abóbora.

*pode substituir cada xícara de buttermilk por 1 xícara de leite com 1 colher de sopa de limão ou vinagre.

Coloque a aveia num recipiente grande, misture o buttermilk e deixe descansando durante a noite. Pela manhã, bata bem os ovos e adicione-os ao recipiente junto com todos os outros ingredientes. Aqueça bem uma chapa de ferro. A temperatura é super importante para que as panquecas cresçam. Uma dica é que quando você untar a chapa com a manteiga ela deve fazer aquele barulhinho de grelhado. Passe a manteiga na chapa e despeije com cuidado o líquido na chapa fazendo as panquecas do tamanho que lhe agradar. Bolhas devem surgir na superfície da panqueca. Elas aparecem primeiro nas beiradas, quando toda a superfície da panqueca tiver com bolhas, inclusive o centro (de 2 a 3 minutos), vire a panqueca com uma espátula e deixe por mais aproximadamente 1 minuto ou até dourar esse outro lado. Retire a panqueca da chapa e continue o processo até acabar a massa.

Receita para 4 a 6 pessoas. Depois de prontas as panquecas podem ser congeladas e você terá panquecas a qualquer hora! Quando der vontade, retire do congelador e coloque direto no microondas por uns 2 minutos para descongelar e aquecer.

Sirva quente, com manteiga, maple syrup, mel, geléia...

Favorite Pancakes (essa é a receita mais do que testada da minha mãe. Garantida!)

1 1/4 xícara de Farinha
3 colheres de chá de Fermento
1 colher de sopa de Açucar
1/2 colher de chá de Sal
1 Ovo batido
1 copo de Leite*
2 colheres de sopa de Óleo Vegetal.

Bata bem o ovo, o leite e o óleo. Misture aos poucos todos os ingredientes secos até ficar homogêneo.

*Para panquecas mais finas adicione duas colheres de sopa de leite a receita.

Siga o mesmo procedimento com as panqucas na chapa.

domingo, 15 de março de 2009

Biscoito Cascudo



Essa é uma receita da minha avó que eu fiz questão de aprender. Esses biscoitos são igual pão na casa dela, tem todo dia no café da manhã e fazem parte daquela memória inesquecível da infância. Viajar para Uberlândia era ter a certeza de encontrar esses deliciosos biscoitos de polvilho! Era isso e uma tal de galinhada que eu ainda preciso aprender... nossa que delícia!

- 3 xícaras de Polvilho Doce
- 1 xícara de Água
- 1/5 xícara de Óleo
- 1 colher de sopa de Sal
- 1 ou 2 Ovos: o quanto baste para dar o ponto (sei que isso é impreciso, mas receita de vovó é assim!)
- Fubá para enrolar

Misture o polvilho com o sal e ferva a água com o óleo. Escalde o polvilho com a água e o óleo fervente. Misture com a mão até a massa ficar morna e adicione os ovos 1 a um. O ponto é mais mole que o do pão de queijo. A consistência mole dificulta um pouco o trabalho, mas os biscoitos não devem ser todos iguais. Deixe eles terem personalidade! Polvilhe fubá em um pano de prato e enrole os biscoitos em cima. Assar em forno médio por mais ou menos 30 minutos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Bolo de Peito de Perú



Essa receita é para aqueles adéptos da culinária saudável. Aqui eu encontro tanto o perú moído quanto o peito de perú moído. Sempre opto pelo peito de peru pois ele tem menos gordura do que o perú inteiro (sabe-se lá o que eles moem nisso). Se existe uma preocupação com o tanto de gordura animal na alimentação tenha certeza de que a carne que você está usando é magra! O recheio pode variar conforme a sua vontade. O bacon por cima é só para ajudar no cozimento e dar um gostinho no bolo de carne. Ele fica lindo e apetitoso, mas eu resisto e não como. Dica preciosa do Gustavo: o bolo de carne solta uma água durante o cozimento. Essa água é deliciosa e seca até o bolo ficar assado, o que é um desperdício. Por isso coloque umas batatinhas ou cenouras em volta do bolo de carne. Elas assam absorvendo o sabor do bolo, ficam uma delícia e já servem de acompanhamento!

600 g de Peito de Perú moído
1/2 xícara de Aveia
1 Ovo
1/4 Cebola picada pequena
1/4 colher de chá de sal
1/2 colher de chá de Tomilho
1/2 colher de chá de Pimenta do Reino moída
1/2 xícara de Espinafre picado congelado ou afervente o espinafre fresco para ele murchar.
1/3 xícara de Cogumelos em fatias
1 Batata doce
2 fatias de Bacon

Aqueça o forno a 180ºC e unte um tabuleiro. Em uma vasilha grande misture o peito de perú, a aveia, o ovo, a cebola, o sal, o tomilho e a pimenta do reino. Sobre uma tábua recheie o bolo de carne com o espinafre e o cogumelo. Existem várias maneiras de rechear. Eu vario dependendo da minha disposição. Esse eu fiz em camadas. Mas também gosto de enrolar como um rocambole. Se a pressa for muita você pode até misturar o que seria o recheio na massa. Pique a batata doce em cubos. Coloque o bolo de carne no tabuleiro, as fatias de bacon por cima e as batatas em volta. Leve ao forno por 1 hora.


terça-feira, 10 de março de 2009

Torta de Maçã-de-Chicago

Em Outubro nós fomos a Chicago. Era a primeira visita que eu fazia desde que a Pri foi estudar nos EUA. Foi ótima. Não acho que seja o caso de ficar classificando os momentos da nossa vida como melhores ou piores, mas esse tempo em Chicago foi certamente especial. Foi quando ficamos noivos e mais tarde chegamos à conclusão de que tinha sido também a nossa lua-de-mel. Muito pouca gente vai entender isso.

Eu sei que ela vai querer me matar por estar escrevendo isso. Aliás, ela tem o poder de censura, então pode ser que a receita nem dure aqui por muito tempo. De qualquer forma, é uma receita praticamente irreprodutível (se alguém conseguir, por favor, poste um comentário, pois tenho certeza de que será um evento e tanto).

Coisa de quatro dias após o noivado, andávamos pelo centro de Chicago; era nosso último dia lá, na manhã seguinte voltaríamos para Indianapolis. Resolvemos dar uma olhada no lago Michigan. O dia estava lindo. Não havia uma nuvem no céu e estava frio. Fomos até uma marina passando o Millenium Park. Ficamos ali um bom tempo, olhando a água, os barcos, os pássaros e as pessoas. Olhando um para o outro; estávamos muito felizes.

Quando resolvemos ir embora, notamos algumas árvores baixas num gramado. Tinha um casal se abaixando e apanhando uns frutos do chão. Foi quando percebemos dezenas de pequenas frutas espalhadas ao redor das árvores. Ao nos aproximarmos, vimos que eram maçãs. Elas eram de um verde vivo de maçã-verde, porém com um toque amarelado. E eram pequenas, muito pequenas, do tamanho de bolas de golfe ou pequenos limões. O casal encheu uma sacola e nós ficamos ali maravilhados com aquilo: um pomar de maçãs no meio de Chicago. Mas será que elas são comestíveis? Elas eram duras e meio pegajosas. Resolvemos colher umas maçãs e levá-las para Indianapolis para fazer uma torta simbolizando nossa passagem por Chicago.


Em casa, já em Indianapolis, começamos a cortar as maçãs. Eu provei um pedaço: super ácida; impossível de comer pura. Enquanto a Priscila cortava as maçãs, eu fui pesquisar no Google pra ter certeza de que elas eram comestíveis, se não era veneno, essas coisas. Descobri que as pessoas fazem um tipo de vinho/cerveja com elas. Vamos aos ingredientes:

- 500 g de maçãs de Chicago picadas
- Suco de 1 limão
- 1/4 da parte branca da casca do limão (isso serve para engrossar a calda; as pessoas usam pra fazer geléia)
- 1 xícara de açúcar
- Água
- Passas
- Canela em pó
- 1 Massa pronta para torta (compramos no supermercado)

Numa frigideira, colocamos as maçãs com o açúcar, um pouco de água, a canela, o suco do limão e a casca do limão até engrossar o caldo. É difícil dizer a quantidade de água. A casca do limão age como espessante e então você precisa ir ajustando, provando também de vez em quando até chegar a um ponto que você goste.

Quando atingiu o ponto, retiramos a casca do limão (muito importante) e despejamos o conteúdo da frigideira na massa (que veio com uma forma) e colocamos as passas por cima. Colocamos no forno, pré-aquecido a uns 180 graus eu acho. As instruções sobre o forno nós pegamos na embalagem da massa. Deixamos assando por cerca de 25 minutos. Dá pra saber o ponto porque a borda da massa fica dourada.



Deixamos esfriar um pouco e comemos (ainda quente) com sorvete delicioso de Chá Verde.


Torta de Nirá



Essa receita foi inspirada num Muffin integral com queijo e espinafre (site panelinha) que é ótimo eu faço sempre. O chato é ter que comprar um maço inteiro de espinafre quando a família é pequena. Mas é excelente quando tem um resto de verdura ou folhas envelhecendo na geladeira. Dessa vez era um resto de Nirá que começava a murchar. Fiz umas adaptações e pronto. Em 30 minutos a torta está no forno! Excelente pro lanche da tarde ou pro almoço do dia seguinte, como é o meu caso.

Ingredientes:
- 1/2 xícara de Farinha de Trigo Integral
- 1/2 xícara de Farinha de Trigo
- 1/2 xícara de Aveia
- 2 colheres de chá de Fermento em pó
- 1 colher de sopa de Açúcar
- ½ colher de sopa de Sal
- 4 colheres de sopa de Margarina
- 1/2 xícara de Iogurte
- 2 ovos
- 1 xícara de Nirá picado miúdo (eu coloquei mais porque queria me livrar do Nirá)
- 2 dentes de alho picados bem pequenos
- 1/4 de cebola picada pequena
- Parmesão para povilhar
manteiga e farinha de trigo para untar

1. Preaqueça o forno em temperatura media (180º). Unte uma fôrma de torta pequena, uma forma de muffin, ou 8 forminhas individuais de empadinha, com manteiga e farinha.

2. Bata os ovos com a manteiga e o iogurte.

3. Junte os ingredientes secos: as farinhas, o fermento, o açúcar e o sal e misture bem.

4. Acrescente o Nirá, a cebola e o álho e misture até obter uma massa uniforme.

5. Coloque a massa na forma. Se for usar forma de muffin, coloque 2 colheres (sopa) cheia de massa em cada forminha. Polvilhe o parmesão e leve ao forno por 20 minutos. Sirva morno ou frio.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Bolo de Chocolate com Lavanda



Fiz esse bolo há alguns dias atrás para o aniversário da minha roommate. Fazia tempo que eu queria experimentar colocar lavanda no bolo de chocolate e achei o aniversário dela uma boa desculpa. Eu ia pegar uma receita já testada de bolo de chocolate e simplesmente adicionar a lavanda seca na massa. Acabei experimentando uma nova receita de bolo de chocolate, pois, no mesmo dia em que eu ia bater o bolo, minha irmã coincidentemente me procurou na internet pedindo dicas de onde achar equivalências de medidas para traduzir uma receita. Ela ia experimentar uma receita de bolo de chocolate da Nigella. "Oh! Bolo de chocolate! Logo no dia que eu ia bater um bolo me aparece uma nova receita." Não resisti e experimentei.

A receita é ótima, o bolo fica delicioso e macio. O nome original é Chocolate Fudge Cake, massa de chocolate simples com recheio e cobertura de chocolate cremoso. A receita sofreu várias alterações; ela era enorme, portanto fiz só metade. Como eu gosto de bolo simples pra comer qualquer hora e economizo na manteiga, dispensei o recheio e a cobertura. E claro, temperei o bolo com lavanda! Eu adoro temperar bolos com especiarias. Por mais estranho que pareça até chocolate com manjericão eu já fiz e fica excelente! Pros menos arrojados, gengibre, canela, nós moscada, baunilha, raspas de laranja ou limão...

- 1 e 2/3 xícara Farinha
- 2/3 xícara de Açúcar refinado
- 1/2 xícara Açúcar mascavo
- 1/2 xícara de Chocolate em pó (quanto menos açucar tiver melhor, recomendo usar cacau em pó puro)
- 1 Colherer de chá de Fermento
- 1/2 colher de chá de Bicarbonato de Soda
- 1/4 colher de chá de Sal
- 2 Ovos pequenos
- 70 ml de Iogurte*
- 1/2 colher de chá de extrato de Baunilha**
- 1 colher de sopa de Lavanda
- 1/3 xícara de Manteiga sem sal, derretida e esfriada
- 60 ml óleo de canola
- 150ml água resfriada

* na receita original ela pede Sour Cream, no Brasil a gente não encontra isso, o iogurte substitui bem. Algumas pessoas também fazem uma mistura de leite com algumas gotas de limão para que o leite talhe e adquira a consistência de iogurte. Faça como quiser, minhã irmã usou Kefir e funcionou também.
** a receita original levava 1/2 colher de SOPA de extrato de Baunilha, eu diminuí a baunilha para não competir com a lavanda.

1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média). Unte uma assadeira com manteiga e polvilhe com farinha.
2. Numa tigela grande misture a farinha, os açúcares, o chocolate, o bicabornato de sódio, o fermento, o sal e a lavanda.
3. Numa outra tigela bata bem os ovos, o iogurte e a baunilha. Acrescente a manteiga e o óleo e a água e bata mais um pouco.
4. Faça um buraco no centro da tigela com os ingredientes secos, derrame a mistura líquida no buraco e misture bem, mas sem bater.
5. Despeje a massa na forma untada e dê umas batidinhas na forma depois de despejar a massa para evitar as bolhas que você vê na foto do bolo.
6. Leve ao forno preaquecido por 50-55 minutos. Para verificar o ponto do bolo, espete um palito na massa. Se sair limpo, está pronto. Retire o bolo do forno e desenforme após 20 minutos, essa é a melhor hora para garantir que o bolo saia inteiro da forma.

O melhor da receita: serve 5 pessoas (a receita da Nigella servia 10!). Ou 1 com o coração partido...

terça-feira, 3 de março de 2009

Salmão com Mexerica e Cogumelos



- 1 Filé de Salmão
- 3 Cogumelos Paris frescos cortados em fatias
- 1 Mexerica
- 1/4 colher chá de manteiga
- Sal
- Pimenta Preta
- pitada de Açúcar
(opcional: polvilhar capim cidreira no salmão. Pode ser seco, como vendem para chá)

No centro de uma folha de papel alumínio coloque as fatias de cogumelo, polvilhe sal e pimenta e distribua os pedaços de manteiga. Polvilhe sal e pimenta no salmão e deite-o em cima dos cogumelos. Corte a mexerica ao meio, tire 2 ou 3 fatias finas, dependendo do tamanho do filé de salmão. As fatias de mexerica devem cobrir o filé. Exprema o caldo da mexerica e polvilhe uma pitada de açúcar por cima de tudo. Junte as pontas do papel alumínio fazendo uma trouxinha fechada. Coloque no forno a 200˚C por 25 minutos.

Para acompanhar: Arroz de Jasmim com lascas de Amêndoas.

domingo, 1 de março de 2009

Bolo de Cenoura com Macadâmia



Queria fazer um bolo de cenoura (já que o Gu está aqui e adora), mas eu não tenho liquidificador para fazer o tradicional com calda de chocolate. Resolvi fazer com a cenoura ralada e me aproximar dos bolos de cenoura americanos que usam sempre as raladas. Mas as receitas deles têm tantas coisas que a cenoura é só textura. Fiz uma adaptação no bolo brasileiro de cenoura que ficou uma delícia.

- 500 g de Cenouras raladas
- 4 Ovos
- 1 xícara de Óleo de Canola
- 1 xícara de Açúcar Refinado
- 1 xícara de Açúcar Mascavo (o mascavo daqui equivale ao demerara no Brasil)
- 3/4 xícara de Macadâmia picada
- 1/2 xícara de Leite
- 1 xícara de Farinha de Trigo
- 1 xícara de Farinha de Trigo Integral
- 1 colher de sopa de Fermento em pó
- manteiga e farinha de trigo para untar e polvilhar

1. Preaqueça o forno a 180°C (temperatura média). Unte uma assadeira com manteiga e polvilhe com farinha. Tenho uma forma que é o máximo, valoriza qualquer bolo.
2. Numa tigela grande, bata o óleo, os ovos e o açúcar até obter um creme claro.
3. Com uma colher adicione aos poucos a cenoura, as farinhas, o fermento e o leite, sempre misturando bem, mas sem bater.
4. Despeje a massa na forma untada e leve ao forno preaquecido para assar por, aproximadamente, 40 minutos. Para verificar o ponto do bolo, espete um palito na massa. Se sair limpo, está pronto. Retire o bolo do forno e desenforme após 20 minutos, essa é a melhor hora para garantir que o bolo saia inteiro da forma.

Sopa [de inspiração] Sino-Vietcongue



Às vezes eu exagero um pouco. Sobrou uma quantidade considerável do consumê de anteontem, que a gente resolveu guardar na geladeira porque estava gostoso demais. Ontem fomos a esse supermercado internacional aqui em Indianápolis, que é uma verdadeira orgia alimentar. Tem coisas incríveis de todas as partes do mundo (e culturas) desde verduras, passando por carnes com corte árabe e enlatados africanos, chegando a todo tipo de parafernália oriental industrializada.

Compramos alguns ingredientes para uma sopa inspirada naquelas sopas chinesas e vietnamitas deliciosas que a gente encontra por aqui (as vietnamitas pelo menos). Essa sopa é irreprodutível. Porém o interessante é ver como é possível misturar os mais diversos ingredientes, desde que eles tenham algum tipo [ainda que remoto] de afinidade.

- Sobra de Consumê de Legumes
- Nirá (Alho-Nirá, Flor-de-Alho são sinônimos)
- Cenoura
- Coentro
- Cebolinha
- Salsa Crespa
- Shitake
- Almôndegas de Porco Chinesas
- Won-tons (compramos um won-ton diferente, com massa de ovos e recheio de peixe e ervilha, muito bom)
- Pimenta Seca (uma pimenta mexicana seca, parecida com dedo-de-moça)
- Capim-Limão em pó
- Gengibre
- Mistura Oriental de 5 Pimentas (parecida com Pimenta Síria)
- 1 colher de Manteiga
- 1 colher de Pasta de Amêndoas
- Shoyu Light (é bom; tem menos sal)
- Vinagre de Arroz

A coisa é relativamente simples. Pegamos o resto do consumê e adicionamos todos os ingredientes exceto os won-tons, e as folhas verdes. Deixamos tudo ferver até que as almôndegas atingissem o ponto (elas quase duplicam de tamanho e flutuam). Nessa hora, removemos as coisas não comestíveis (o pedaço de gengibre, o capim-limão e alguns dos talos das verduras) e adicionamos os won-tons, deixando-os cozinhar por mais alguns minutos até que eles atingissem o ponto (difiícil explicar, exceto que eles também flutuam e ficam maiores). Desligamos a panela e misturamos as folhas.
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