terça-feira, 10 de março de 2009

Torta de Maçã-de-Chicago

Em Outubro nós fomos a Chicago. Era a primeira visita que eu fazia desde que a Pri foi estudar nos EUA. Foi ótima. Não acho que seja o caso de ficar classificando os momentos da nossa vida como melhores ou piores, mas esse tempo em Chicago foi certamente especial. Foi quando ficamos noivos e mais tarde chegamos à conclusão de que tinha sido também a nossa lua-de-mel. Muito pouca gente vai entender isso.

Eu sei que ela vai querer me matar por estar escrevendo isso. Aliás, ela tem o poder de censura, então pode ser que a receita nem dure aqui por muito tempo. De qualquer forma, é uma receita praticamente irreprodutível (se alguém conseguir, por favor, poste um comentário, pois tenho certeza de que será um evento e tanto).

Coisa de quatro dias após o noivado, andávamos pelo centro de Chicago; era nosso último dia lá, na manhã seguinte voltaríamos para Indianapolis. Resolvemos dar uma olhada no lago Michigan. O dia estava lindo. Não havia uma nuvem no céu e estava frio. Fomos até uma marina passando o Millenium Park. Ficamos ali um bom tempo, olhando a água, os barcos, os pássaros e as pessoas. Olhando um para o outro; estávamos muito felizes.

Quando resolvemos ir embora, notamos algumas árvores baixas num gramado. Tinha um casal se abaixando e apanhando uns frutos do chão. Foi quando percebemos dezenas de pequenas frutas espalhadas ao redor das árvores. Ao nos aproximarmos, vimos que eram maçãs. Elas eram de um verde vivo de maçã-verde, porém com um toque amarelado. E eram pequenas, muito pequenas, do tamanho de bolas de golfe ou pequenos limões. O casal encheu uma sacola e nós ficamos ali maravilhados com aquilo: um pomar de maçãs no meio de Chicago. Mas será que elas são comestíveis? Elas eram duras e meio pegajosas. Resolvemos colher umas maçãs e levá-las para Indianapolis para fazer uma torta simbolizando nossa passagem por Chicago.


Em casa, já em Indianapolis, começamos a cortar as maçãs. Eu provei um pedaço: super ácida; impossível de comer pura. Enquanto a Priscila cortava as maçãs, eu fui pesquisar no Google pra ter certeza de que elas eram comestíveis, se não era veneno, essas coisas. Descobri que as pessoas fazem um tipo de vinho/cerveja com elas. Vamos aos ingredientes:

- 500 g de maçãs de Chicago picadas
- Suco de 1 limão
- 1/4 da parte branca da casca do limão (isso serve para engrossar a calda; as pessoas usam pra fazer geléia)
- 1 xícara de açúcar
- Água
- Passas
- Canela em pó
- 1 Massa pronta para torta (compramos no supermercado)

Numa frigideira, colocamos as maçãs com o açúcar, um pouco de água, a canela, o suco do limão e a casca do limão até engrossar o caldo. É difícil dizer a quantidade de água. A casca do limão age como espessante e então você precisa ir ajustando, provando também de vez em quando até chegar a um ponto que você goste.

Quando atingiu o ponto, retiramos a casca do limão (muito importante) e despejamos o conteúdo da frigideira na massa (que veio com uma forma) e colocamos as passas por cima. Colocamos no forno, pré-aquecido a uns 180 graus eu acho. As instruções sobre o forno nós pegamos na embalagem da massa. Deixamos assando por cerca de 25 minutos. Dá pra saber o ponto porque a borda da massa fica dourada.



Deixamos esfriar um pouco e comemos (ainda quente) com sorvete delicioso de Chá Verde.


3 comentários:

  1. Que deliiiiiiiicia!!!! Só fui ver hoje! Eu ia até te pentelhar pedindo todas as receitas depois que vi as fotos (no seu picasa, acredito eu), mas como eu não to fazendo nem miojo ultimamente ia esperar vc voltar.
    Amei! Já ta aqui nos meus favoritos!
    Beijos!!!

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  2. Pri, se comporta e não deleta hein! hahahahahahha

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